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Oeiras do Pará

Re x Pa

08 FEV 2017
08 de Fevereiro de 2017

A dupla Re-Pa chega à semana do primeiro clássico do ano em condições muito parelhas. De um lado, os remistas tentando se organizar ao longo do Parazão, mas com sérias dificuldades no meio-de-campo e no ataque. Os bicolores, por seu turno, ainda procuram assimilar a derrota sofrida em Tucuruí e tentam corrigir os muitos erros exibidos na partida.

Pode-se dizer que Josué Teixeira tem um time ligeiramente mais entrosado, com uma escalação que não se alterou nas três primeiras rodadas do campeonato. Ao mesmo tempo, o técnico é obrigado a malabarismos quando precisa fazer substituições no decorrer de um jogo.

O elenco é limitado, com poucos destaques individuais e várias apostas em jogadores vindos da base azulina. Na estreia, contra o Cametá, o resultado foi empolgante, mas não retratou a real força do time. A partida seguinte veio colocar as coisas em seus devidos lugares. Diante de uma marcação mais rígida, o Remo não conseguiu jogar.

Domingo, em Santarém, as dificuldades no setor de criação voltaram a assombrar o time. Quando parecia mais próximo de chegar ao gol, permitiu o contra-ataque que resultou no penal em favor do São Raimundo. Melhor àquela altura, o time remista chegou ao gol de empate em jogada de bola aérea, típica de momentos de desespero.

O fato é que falta à equipe um parceiro de ataque mais ágil e habilidoso para Edgar. Nem Jayme, nem Val Barreto mostraram essas qualidades. Gabriel Lima parece mais talhado para a função, embora precise ganhar confiança.  

No meio, Flamel é o camisa 10, mas atua como um falso atacante. Com isso, o time fica carente de um organizador. Fininho e Rodrigo são as alternativas, mas ainda não convenceram Josué.

Marcelo Chamusca não tem as limitações que afetam o trabalho de Josué. Conta com um elenco mais qualificado e homogêneo. Tem, pelo menos, seis atacantes em condições de aproveitamento – Cearense, Alfredo, Bergson, Leandro Carvalho, Bruno Veiga e Will.

Nos dois primeiros jogos, o treinador sinalizou que Cearense e Bergson são titulares, mas Carvalho apareceu bem contra o Independente e tem chances de brigar pela titularidade.  

A meia-cancha conta com Diogo Oliveira, Daniel Sobralense, Marquinho, André e Samuel. Oliveira, dono da camisa 10, pode vir a funcionar como um Tiago Luiz menos agudo. Nos tiros de média distância, é tão talentoso quanto o antecessor. É necessário, porém, que tenha tempo para se aclimatar ao nosso futebol e tranquilidade para mostrar suas qualidades.

Com certa dose de razão, o torcedor ficou ressabiado com o revés em Tucuruí. Afinal, o Papão desfrutou de 80 minutos com um atleta a mais e não exibiu repertório de jogadas capaz de superar o bloqueio defensivo do Independente.

As críticas ao setor defensivo funcionaram como alerta para Chamusca, que dedicou nos últimos dias especial atenção ao posicionamento de seus zagueiros. Vale observar, porém, que o comportamento da dupla de beques depende muito da produção dos volantes. Lombardi e Gilvan não atuaram bem, mas Wesley e Rodrigo também não fizeram boa partida, e uma coisa pode estar relacionada com a outra.

Diante de tudo isso, as projeções para o clássico de domingo indicam um acentuado equilíbrio entre equipes ainda em construção.

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